Biografia
Persistência
Sou natural de Armazém, sul do Estado, uma cidade do interior onde se cultiva muito a tradição gaúcha. Meu avô paterno era de Vacaria, (mas não cheguei a conhecê-lo, pois ele morreu muito cedo), meu espelho sempre foi meu avô materno. Vovô Antônio Onofre Pereira, descendente da família Pereira, que eram tropeiros. Era muito conhecido no sul como domador de cavalos e tropeiro.
Ainda lembro de suas histórias: ele contava que ia de Armazém para Lages e Vacaria, demorava dias subindo a “Serra do 12” (Rio do Rastro), em busca de cavalos novos para domar, contava minha avó que ele saia com 10, 15 cavalos já domados para vender e semanas depois chegava ele com mais potros para novamente domar, chegavam um amarrado no outro pela cola...
e várias outras historias ele contava. Que saudade!!!
Antigamente os rodeios eram chamados de Argolinhas meu avô participou muito e organizava também. Aprendi até a laçar pra acompanhar ele, tudo o que eu aprendi do tradicionalismo devo a ele, e sempre vou carregá-lo dentro de mim.
Cedo tive que sair de Armazém para estudar, com 17 anos fui morar em Joinville. Cidade grande, mesmo assim, logo procurei um CTG para me filiar, foi quando encontrei um conhecido também do Sul do Estado que havia fundado um CTG e queria muito montar uma invernada, então iniciamos a nossa luta pela preservação e engrandecimento do Tradicionalismo gaúcho.
Agora assim como toda prenda, não fui diferente, nascia um sonho....
Ser a Primeira Prenda... e do Estado...(...rs... sonhava alto)
Logo participei do Concurso de Prendas do CTG e fiquei 1ª Prenda do CTG Sítio Novo 1996/97, em seguida participei do Concurso Regional, mas... infelizmente fiquei 2ª Prenda e não consegui participar do Concurso Estadual. Conclui minha gestão e no ano seguinte fui nomeada 1ª Prenda, novamente fui participar do Concurso Regional e fiquei 1ª Prenda da 9ª RT. Em 1999 fui para o concurso estadual de Prendas que foi em Curitibanos, e até cheguei a pensar que estava preparada, mas infelizmente não fui muito bem na escrita e fiquei em Quarto lugar naquele ano.
No entanto, não desisti! Em 2000 fui aprovada no vestibular para Historia, em Brusque,e passei a morar nesta cidade. Logo entrei no CTG Laço do Bom Vaqueiro e comecei novamente a minha caminhada, em 2001 fiquei 1ª Primeira Prenda do CTG, em 2002 fui 1ª Primeira Prenda da Oitava Região Tradicionalista. Em 2004 fui concorrer no concurso estadual de Prendas na cidade de Xanxerê, desta vez me preparei muito e finalmente fui escolhida 1ª Prenda do Estado de Santa Catarina.
SONHO REALIZADO!!!!
Por tudo isso, penso que a palavra persistência me resume...
Pois pra chegar até aqui eu lutei muito, estudei muito, tive muitas dificuldades, não foi só alegrias, perdi muitas vezes, mas não desisti!!!
Ser a 1ª Prenda da CBTG, foi uma conseqüência do meu esforço, do meu trabalho, minha dedicação e do meu amor por essa cultura.
Toda essa trajetória me proporcionou além de realizações muito conhecimento, aqui aprendi valores importantes, que irão me acompanhar para vida toda.
Hoje tenho outros sonhos, outros objetivos, porém minha luta continua.
Com o resultado do meu trabalho como tradicionalista, passei recentemente no Mestrado em História da PUC do RS, com o tema: O tradicionalismo em Santa Catarina, onde trabalho memória e migração...
Agora com um pouco mais de experiência, vou poder contribuir ainda mais para a nossa Cultura, pois sei que meu trabalho está apenas no início e que nossa luta é grande!
Lutamos Sempre! Façamos tudo com amor e dedicação, porque vale apena!
Persistência
Sou natural de Armazém, sul do Estado, uma cidade do interior onde se cultiva muito a tradição gaúcha. Meu avô paterno era de Vacaria, (mas não cheguei a conhecê-lo, pois ele morreu muito cedo), meu espelho sempre foi meu avô materno. Vovô Antônio Onofre Pereira, descendente da família Pereira, que eram tropeiros. Era muito conhecido no sul como domador de cavalos e tropeiro.
Ainda lembro de suas histórias: ele contava que ia de Armazém para Lages e Vacaria, demorava dias subindo a “Serra do 12” (Rio do Rastro), em busca de cavalos novos para domar, contava minha avó que ele saia com 10, 15 cavalos já domados para vender e semanas depois chegava ele com mais potros para novamente domar, chegavam um amarrado no outro pela cola...
e várias outras historias ele contava. Que saudade!!!
Antigamente os rodeios eram chamados de Argolinhas meu avô participou muito e organizava também. Aprendi até a laçar pra acompanhar ele, tudo o que eu aprendi do tradicionalismo devo a ele, e sempre vou carregá-lo dentro de mim.
Cedo tive que sair de Armazém para estudar, com 17 anos fui morar em Joinville. Cidade grande, mesmo assim, logo procurei um CTG para me filiar, foi quando encontrei um conhecido também do Sul do Estado que havia fundado um CTG e queria muito montar uma invernada, então iniciamos a nossa luta pela preservação e engrandecimento do Tradicionalismo gaúcho.
Agora assim como toda prenda, não fui diferente, nascia um sonho....
Ser a Primeira Prenda... e do Estado...(...rs... sonhava alto)
Logo participei do Concurso de Prendas do CTG e fiquei 1ª Prenda do CTG Sítio Novo 1996/97, em seguida participei do Concurso Regional, mas... infelizmente fiquei 2ª Prenda e não consegui participar do Concurso Estadual. Conclui minha gestão e no ano seguinte fui nomeada 1ª Prenda, novamente fui participar do Concurso Regional e fiquei 1ª Prenda da 9ª RT. Em 1999 fui para o concurso estadual de Prendas que foi em Curitibanos, e até cheguei a pensar que estava preparada, mas infelizmente não fui muito bem na escrita e fiquei em Quarto lugar naquele ano.
No entanto, não desisti! Em 2000 fui aprovada no vestibular para Historia, em Brusque,e passei a morar nesta cidade. Logo entrei no CTG Laço do Bom Vaqueiro e comecei novamente a minha caminhada, em 2001 fiquei 1ª Primeira Prenda do CTG, em 2002 fui 1ª Primeira Prenda da Oitava Região Tradicionalista. Em 2004 fui concorrer no concurso estadual de Prendas na cidade de Xanxerê, desta vez me preparei muito e finalmente fui escolhida 1ª Prenda do Estado de Santa Catarina.
SONHO REALIZADO!!!!
Por tudo isso, penso que a palavra persistência me resume...
Pois pra chegar até aqui eu lutei muito, estudei muito, tive muitas dificuldades, não foi só alegrias, perdi muitas vezes, mas não desisti!!!
Ser a 1ª Prenda da CBTG, foi uma conseqüência do meu esforço, do meu trabalho, minha dedicação e do meu amor por essa cultura.
Toda essa trajetória me proporcionou além de realizações muito conhecimento, aqui aprendi valores importantes, que irão me acompanhar para vida toda.
Hoje tenho outros sonhos, outros objetivos, porém minha luta continua.
Com o resultado do meu trabalho como tradicionalista, passei recentemente no Mestrado em História da PUC do RS, com o tema: O tradicionalismo em Santa Catarina, onde trabalho memória e migração...
Agora com um pouco mais de experiência, vou poder contribuir ainda mais para a nossa Cultura, pois sei que meu trabalho está apenas no início e que nossa luta é grande!
Lutamos Sempre! Façamos tudo com amor e dedicação, porque vale apena!
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